Entrevista exibida no Canal Futura 07/09/2007
Re.Fem. fala sobre o Hip Hop e o Rap de Saia.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
Rap de Saia dias 21 e 23 de junho no Femina Festival!!!
É isso é Rap de Saia!!!!
Salve, salve!!! É com muito prazer que informo que o documentário Rap de Saia, foi selecionado para a Mostra Competitiva de Documentários Brasileiros do Festival Femina!!!!
Salve, salve!!! É com muito prazer que informo que o documentário Rap de Saia, foi selecionado para a Mostra Competitiva de Documentários Brasileiros do Festival Femina!!!!
Programa 3
Quinta, 21 de junho, 18:Sábado, 23 de junho, 16:30
Ãgtux, Tânia Anaya (MG)
Rap de saia, de Janaína Oliveira (RJ)
Canto de cicatriz, de Laís Chafe (RS)
Landscaping, de Valentina Homem (RJ)
É... Aqui é Rap de Saia!!!!
O Femina – Festival Internacional de Cinema Feminino
http://www.feminafest.com.br/2007/home.php
De 19 A 24 DE JUNHOCAIXA CULTURAL
Av. Almirante Barroso, 25 - Centro
ENTRADA FRANCA
O Femina – Festival Internacional de Cinema Feminino
http://www.feminafest.com.br/2007/home.php
De 19 A 24 DE JUNHOCAIXA CULTURAL
Av. Almirante Barroso, 25 - Centro
ENTRADA FRANCA
O Femina chega a sua quarta edição trazendo como novidade uma Mostra Competitiva de Documentários Brasileiros, além de suas já tradicionais Mostras Competitivas Internacionais de Longas e Curtas-metragens, Sessão Homenagem e Mostra Retrospectiva de uma Personalidade Feminina do Cinema Brasileiro – esse ano, a diretora Ana Carolina, Programa Especial de Festival Feminino Estrangeiro Convidado –, La Mujer y el Cine da Argentina, Fórum de Debates e Sessões Especiais Temáticas como Masculino-Feminino, Eu gosto é de Mulher, Programa Infantil, entre outras.
Recados das amigas e amigos do projeto:
O Movimento Negro Unificado de Pernambuco atravéns deste vem a parabenizar a nossa ilustre companheira, por esse momento tão importante para nós enquanto movimento negro , nossa juventude e nossas mulheres negras, tudo isso prova que a cada dia ocupamos mais espaço e aumentamos a auto estima de nossa população negra brasileira.
Atenciosamente,
Marta Almeida
COORDENADORA DO MNU-PE.
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Mas não poderia ser diferente.
O trabalho é muito bom: sensibilidade, ineditismo, empoderamento, respeito, história oral, memória, documento, ação social, credibilidade.
Com certeza falta mais algum dado, perdoem-me.
Parabéns
Sandra Martinsda
Com certeza falta mais algum dado, perdoem-me.
Parabéns
Sandra Martinsda
Coordenação da Cojira-Rio
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Parabéns, guerreiras!!!!
Beijos mil...
Marjorie Bastos
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Parabéns as guerreiras do Rap de Saia, felicidades e sorte pro festival.
Michel Messer.
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Parabéns Jana!
Irei assistir!
Beijos,
Irei assistir!
Beijos,
João
RAP DE SAIA NO 1º SEMINÁRIO HIP HOP DO DF E ENTORNO
O primeiro seminário Hip Hop do DF e Entorno tem como objetivo, além da inclusão social, acender a discussão sobre os diversos problemas que todas as comunidades do país, e a sociedade brasileira em todos os níveis, enfrentam diariamente.
As palestras, as apresentações com personalidades da Cultura Hip Hop e a Mostra - composta de documentários, filmes e slides - servirão para demonstrar que estamos no caminho certo ao usar os quatro elementos de ouro do Hip Hop (MC, DJ, Break Dance e Graffiti) para fazer a transformação social, retirando jovens das ruas, do tráfico, de gangues, drogas, prostituição e apontando horizontes concretos possíveis de cidadania e respeito, através do estudo e de uma profissão digna.
PROGRAMAÇÃO:
Local:Auditório Dois Candangos, Universidade de Brasília (UNB), Distrito Federal.
Sexta (08/06/2007):
A partir das 19 horas, abertura oficial homenageando as pessoas que fizeram contribuições relevantes à Cultura Hip Hop desde o seu começo no Distrito Federal e Entorno. Haverá também a exibição do filme "Favela Rising" com a presença de Anderson Sá, do Afroreggae, protagonista do filme, e que depois da exibição dará uma palestra com o tema: "Afroreggae 14 anos".
Sábado (09/06/2007):
09:00 às 10:00Bispo SB (Street Breakers), de São Paulo, com a palestra "O Break como manifestação cultural e tranformação de jovens da periferia".
10:30 às 10:50Um grupo de Break selecionado para se apresentar.
11:00 às 12:00 Cineasta e cantora Re.Fem., do Rio de Janeiro, com a palestra "O Papel da mulher na Cultura Hip Hop".
12:30 às 14:00Almoço.
14:00 às 15:00Apresentação do documentário "Em Comum" (Produção do Canal Futura em parceria com o AfroReggae) sobre o Hip Hop do DF.
15:00 às 16:00Gilmar Satão, da DF Zulu Breakers, com a palestra "O Graffiti como arte urbana e o seu papel na sociedade atual".
16:30 às 16: Amostra em slides de graffiti.
17:00 às 18:00Zezé, da CUFA CE, com a palestra "Hip Hop quanto movimento social".18:00 às
18:30 às 18:50Um grupo de Break selecionado para se apresentar
19:00 às 19:20Um grupo de Rap amador selecionado para se apresentar
Domingo (10/06/2007):
09:00 às 10:00Sérgio de Castro, da ONG Grupo Atitude, com a palestra "A Cultura Hip Hop como objeto de transformação social".
10:30 às 11:20Coletivo Aquilombando (Documentário de 13 minutos e performance do Coletivo).
11:30 às 12:00Beto Sales, secretário Adjunto de cultura do DF, com a palestra "Políticas Culturais Includentes".
12:30 às 14:00Almoço.
14:00 às 14:30Apresentação do documentário "Rap de Saia", da cineasta Re.Fem.
14:30 às 15:00Apresentação do documentário "Rap, o canto da Ceilândia" do cineasta Adirley Queiroz.
15:00 às 16:00X (Câmbio Negro) com a palestra "O Rap como veículo de conscientização e responsabilidade social".
16:30 às 16:50Um grupo de Rap amador selecionado para se apresentar.
17:00 às 18:00TyDoZ (t.c.c. TDZ) com a palestra "O Papel do Dj na Cultura Hip Hop".
18:30 às 19:00Perfomance dos Djs TDZ e RCD.
19:30 às 19:30Apresentação de rappers rimando freestyle.
19:30 às 20:00Apresentação do grupo Atitude Feminina, ganhador de dois prêmios Hutúz.
As palestras, as apresentações com personalidades da Cultura Hip Hop e a Mostra - composta de documentários, filmes e slides - servirão para demonstrar que estamos no caminho certo ao usar os quatro elementos de ouro do Hip Hop (MC, DJ, Break Dance e Graffiti) para fazer a transformação social, retirando jovens das ruas, do tráfico, de gangues, drogas, prostituição e apontando horizontes concretos possíveis de cidadania e respeito, através do estudo e de uma profissão digna.
PROGRAMAÇÃO:
Local:Auditório Dois Candangos, Universidade de Brasília (UNB), Distrito Federal.
Sexta (08/06/2007):
A partir das 19 horas, abertura oficial homenageando as pessoas que fizeram contribuições relevantes à Cultura Hip Hop desde o seu começo no Distrito Federal e Entorno. Haverá também a exibição do filme "Favela Rising" com a presença de Anderson Sá, do Afroreggae, protagonista do filme, e que depois da exibição dará uma palestra com o tema: "Afroreggae 14 anos".
Sábado (09/06/2007):
09:00 às 10:00Bispo SB (Street Breakers), de São Paulo, com a palestra "O Break como manifestação cultural e tranformação de jovens da periferia".
10:30 às 10:50Um grupo de Break selecionado para se apresentar.
11:00 às 12:00 Cineasta e cantora Re.Fem., do Rio de Janeiro, com a palestra "O Papel da mulher na Cultura Hip Hop".
12:30 às 14:00Almoço.
14:00 às 15:00Apresentação do documentário "Em Comum" (Produção do Canal Futura em parceria com o AfroReggae) sobre o Hip Hop do DF.
15:00 às 16:00Gilmar Satão, da DF Zulu Breakers, com a palestra "O Graffiti como arte urbana e o seu papel na sociedade atual".
16:30 às 16: Amostra em slides de graffiti.
17:00 às 18:00Zezé, da CUFA CE, com a palestra "Hip Hop quanto movimento social".18:00 às
18:30 às 18:50Um grupo de Break selecionado para se apresentar
19:00 às 19:20Um grupo de Rap amador selecionado para se apresentar
Domingo (10/06/2007):
09:00 às 10:00Sérgio de Castro, da ONG Grupo Atitude, com a palestra "A Cultura Hip Hop como objeto de transformação social".
10:30 às 11:20Coletivo Aquilombando (Documentário de 13 minutos e performance do Coletivo).
11:30 às 12:00Beto Sales, secretário Adjunto de cultura do DF, com a palestra "Políticas Culturais Includentes".
12:30 às 14:00Almoço.
14:00 às 14:30Apresentação do documentário "Rap de Saia", da cineasta Re.Fem.
14:30 às 15:00Apresentação do documentário "Rap, o canto da Ceilândia" do cineasta Adirley Queiroz.
15:00 às 16:00X (Câmbio Negro) com a palestra "O Rap como veículo de conscientização e responsabilidade social".
16:30 às 16:50Um grupo de Rap amador selecionado para se apresentar.
17:00 às 18:00TyDoZ (t.c.c. TDZ) com a palestra "O Papel do Dj na Cultura Hip Hop".
18:30 às 19:00Perfomance dos Djs TDZ e RCD.
19:30 às 19:30Apresentação de rappers rimando freestyle.
19:30 às 20:00Apresentação do grupo Atitude Feminina, ganhador de dois prêmios Hutúz.
Rap de Saia Show abalou o Circo Voador!!!! E vai abalar o SESC Tijuca com o Rap de Saia O Filme!!!
É só quem estava lá para dizer...
Rap de Saia Show abalou as estruturas do Circo Voador no ultimo dia 26 de Março!!!!
É... isso é Rap de Saia!!!
Mas a saga continua...
Estaremos nesta próxima quarta feira dia 28 invadindo o SESC Tijuca!!!!
Se liguem, quero ver geral lá!!!!
Projeto Cinemativa
O projeto "Cinemativa", da ONG Estimativa, apresenta o documentário " Rap de Saia" com direção da rapper Re. Fem (Janaína Oliveira) no dia 28 de março (próxima quarta-feira), a exibição acontece no SESC Tijuca às 19h, com entrada franca . Após a exibição, a diretora e a equipe de produção do documentário conversam com o público sobre a presença feminina no universo do rap.
O documentário mostra a trajetória da mulher na busca de espaço e reconhecimento na cultura hip-hop. E ainda, os desafios e obstáculos para impor respeito, sem perder a feminilidade "antes as meninas vestiam-se como meninos, agora elas sobem ao palco de salto-alto, batom e muito brilho", destaca a diretora, Re. Fem. Questões como, rivalidade, mercado de trabalho, sexualidade e relação familiar, também são abordas no curta-metragem.
No ano de 2005, o filme percorreu todos os festivais de cinema do estado do Rio de Janeiro e, inclusive, participou da V Feira Preta Cultural , em São Paulo, conquistando críticos e público.
Serviço:
Curta-metragem: Rap Veste
: Janaína Oliveira (Re. Fem)
Duração: 18 minutos
Faixa Etária: 16 Anos
www.rapdesaiablogspot.com
SESC Tijuca - 28 de março, às 19h
Rua Barão de Mesquita, nº 539
Rap de Saia Show abalou as estruturas do Circo Voador no ultimo dia 26 de Março!!!!
É... isso é Rap de Saia!!!
Mas a saga continua...
Estaremos nesta próxima quarta feira dia 28 invadindo o SESC Tijuca!!!!
Se liguem, quero ver geral lá!!!!
Projeto Cinemativa
Apresenta:
O "Rap de Saia" ... agora no SESC Tijuca
O projeto "Cinemativa", da ONG Estimativa, apresenta o documentário " Rap de Saia" com direção da rapper Re. Fem (Janaína Oliveira) no dia 28 de março (próxima quarta-feira), a exibição acontece no SESC Tijuca às 19h, com entrada franca . Após a exibição, a diretora e a equipe de produção do documentário conversam com o público sobre a presença feminina no universo do rap.
O documentário mostra a trajetória da mulher na busca de espaço e reconhecimento na cultura hip-hop. E ainda, os desafios e obstáculos para impor respeito, sem perder a feminilidade "antes as meninas vestiam-se como meninos, agora elas sobem ao palco de salto-alto, batom e muito brilho", destaca a diretora, Re. Fem. Questões como, rivalidade, mercado de trabalho, sexualidade e relação familiar, também são abordas no curta-metragem.
No ano de 2005, o filme percorreu todos os festivais de cinema do estado do Rio de Janeiro e, inclusive, participou da V Feira Preta Cultural , em São Paulo, conquistando críticos e público.
Serviço:
Curta-metragem: Rap Veste
: Janaína Oliveira (Re. Fem)
Duração: 18 minutos
Faixa Etária: 16 Anos
www.rapdesaiablogspot.com
SESC Tijuca - 28 de março, às 19h
Rua Barão de Mesquita, nº 539
Realização
ONG Estimativa
HIP HOP PELA NÃO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
HIP HOP PELA NÃO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Participação especial: Rap de Saia Show!
A ONG CEMINA – Comunicação, Educação e Informação em Gênero, por meio de seu Núcleo da Juventude, em parceria com a SPM - Secretaria de Políticas para as Mulheres, irá promover no dia 26 de março, no Circo Voador, o evento cultural Hip Hop Pela Não Violência Contra as Mulheres. Aproveitando as comemorações do Mês da Mulher, o evento traz à tona a discussão da violência de gênero, através de duas grandes atividades: um show de divulgação do CD "Mulheres do Hip Hop Pelo Fim da Violência Contra a Mulher", com a participação de rappers rappers de vários estados brasileiros e o lançamento do DVD do projeto Feminism: Speak Up!
O projeto Hip Hop Pela Não Violência Contra as Mulheres é uma das mais importantes atividades que o Núcleo de Juventude do CEMINA tem promovido para alertar a sociedade, em especial aos jovens, sobre este tipo de violência. Seu objetivo é introduzir no universo da cultura Hip Hop a perspectiva de gênero, a reflexão e a compreensão dos fatores que reforçam a perpetuação da violência contra a mulher. O que se quer é aproveitar o potencial questionador desta cultura e do público jovem para colocar em pauta este tema.
O CD "Mulheres do Hip Hop Pelo Fim da Violência Contra a Mulher" é resultado de uma oficina realizada com quarenta comunicadoras de rádio e MC's das cinco regiões brasileiras sobre questões relacionadas à violência contra as mulheres. No evento, as rappers participantes do projeto irão apresentar essas canções.
Landscaping, parte do projeto Feminism: Speak Up!, é um documentário de autoria de Valentina Homem, Angela Collet e Ricardo D'Aguiar, filmado na Índia, Holanda e Brasil. Landscaping tenta esclarecer um pouco o que é afinal o feminismo, através da vida, trabalho e reflexão de quatro feministas - três mulheres e um homem. O documentário já foi exibido em festivais internacionais e será visto pela primeira vez no Rio de Janeiro.
A entrada é franca mediante a apresentação de 1 kg de alimento não perecível a ser doado para instituições que atendam mulheres em situação de violência. Haverá distribuição gratuita de CD's para os(as) primeiros(as) 500 convidados(as).
Serviço:
Local: Circo Voador – Rua dos Arcos, s/n. Lapa.
Programação:20h - Exibição do documentário Feminism: Speak Up!21h - Show de lançamento do CD " Mulheres do Hip Hop Pelo Fim da Violência Contra a Mulher"
Assessoria de Imprensa:
Thais Zimbwe - (21) 9838-8653 tzimbwe@gmail.com
Outras Informações:
Cemina – (21) 2262-1704
RAP DE SAIA NO JORNAL DO BRASIL
Salve, Salve!!! Somos capa!!!!
Na edição de domingo (4.02.07) do Jornal do Brasil, rolou uma matéria de Capa com algumas das meninas do documentário Rap de Saia. A matéria faz um paralelo entre o real e o fictício no rap feminino.
Matéria:Trabalhar, estudar, cuidar da família, enfrentar o preconceito dos manos e ainda arranjar tempo para criar e cantar rimas inteligentes não é batalha exclusiva das protagonistas do filme Antônia , da diretora Tata Amaral, que estréia no próximo dia 9. Na cena de rap underground do Rio, dezenas de "antonias" conhecem bem as agruras pela qual as rappers Preta (Negra Li), Nayah (Quelynah), Lena (Cindy Mendes) e Babarah (Leilah Moreno) – personagens do filme e da minissérie harmônima exibida pela globo – passam até conseguirem brilhar no palco. Caso das MCs fluminenses Edd Wheeler, Queen Odara, Hannah Lima e Re.Fem, que compartilham trajetórias bem parecidas com as garotas paulistanas da Vila Brasilândia. E também não deixam de fazer críticas á forma como certos temas são retratados.
Veterana no movimento hip-hop, a Mc Edd Wheller, de 35 anos, fez parte do Damas do rap – grupo de garotas rimadoras que alcançou certa notoriedade na década de 90. A cantora acaba de se formar no curso de Direito na faculdade Veiga de Almeida para poder "aumentar o poder de crítica e ampliar a noção de correto até nas letras".
-È muito difícil dar início a um segmento, como é o caso das mulheres no rap. A maioria das garotas fazem backing vocal para os MCs – explica Edd, nascida Edwiges Luiza Tomaz dos santos e criada na região de Nilópolis. Para ela, as "Antônias" da ficção ficam devendo em atitude.
Outro dia assisti a uma entrevista das quatro no Serginho Groisman e fiquei decepcionada. A Margareth Menezes que também participava do programa tinha mais atitude de mulher negra de espírito combativo e engajado no rap, que é o que as "Antônias" se propõe a fazer, do que próprias meninas.
As MCs Janaina Oliveira, a Re.Fem (sigla para revolta feminina), e Christiane de Andrade, a Queen Odara, dirigiram o documentário Rap de saia, que é um mapa das vozes femininas do rap em todo o estado do Rio. Em suas andanças, descobriram pelo menos 36 talentos da rima.
O filme é um retrato glamourizado da nossa realidade, mas tem seu valor. Já a minissérie se perde nos clichês femininos. O intuito do nosso documentário foi mostrar que existem altos e baixos, mas toda mulher de talento deve mostrar sua cara e não ficar apenas atrás de um MC, esperando aprovação e pedindo licença – diz Queen Odara.
Para a bela Hannah Lima que tem como musa inspiradora a americana Mary J. Blidge, o maior problema enfrentando pelas garotas boas rimas é ter sua sensualidade mal-interpretada.
Uma rapper carrancuda e com trejeitos masculinos é aceita com mais facilidade no meio hip-hop do que uma menina bonita e que canta bem – opina a moça, que nasceu na barra e define seu estilo como "soul brasileiro", Hannah fez participações como backing vocal nos discos de MV Bill e Black Alien e gravou dois álbuns: Intuitiva (independente) e Zona de transição (Coqueiro Verde).
Antônia tem um valor enorme porque mostrou ao público que existe um universo de rap feminino no Brasil. Os mais puristas criticam certos clichês, mas é muito bom ver que até o tiozinho da padaria agora sabe que tem meninas que cantam rap.
Por: Dolores Orosco
Fotografia: Deisi Rezende
Fonte: Jornal do Brasil e LUB
Rap de Saia no Seminário “Relações Raciais e Direitos Humanos no Brasil: e o Jornalismo no meio disso tudo?”
Na tela: Negras mulheres negras
Seminário trata de relações raciais, direitos humanos e a mulher negra no cinema brasileiro Mulheres no hip-hop. Mulheres na mídia. Mulheres profissionais. Mulheres comuns de carne e osso. Mulheres nas telas. Mulheres atrás das telas. Mulheres negras. Simplesmente negras mulheres negras. Os variados modos de a mulher negra ser apresentada nas telinhas é o mote para o encontro entre profissionais e amadores do set de filmagens que discutirão “a mulher negra e o cinema” durante seminário “Sobre Relações Raciais e Direitos Humanos no Brasil: e o Jornalismo no meio disso tudo?”, que acontece em 13 de dezembro (quarta-feira), entre 10h e 21h, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ).
O evento, produzido pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio), contará com as presenças de Joel Zito (“Filhas do Vento”, premiado no Festival de Cinema de Gramado – RS), a rapper Re Fem, ou melhor, Janaína Oliveira (curta-metragem “Rap de Saia”) e Ana Gomes (exibe pela primeira vez seu curta “Minha cara, bela cara, cara preta de mulher”). Este segundo painel, será antecedido da exibição dos filmes às 18h.
Como este dia será dedicado aos “batons”, no local, a partir do dia 4 de dezembro será instalada a exposição fotográfica “Filhas D’África” do repórter fotográfico Zezzinho Andraddy. No primeiro painel, o debate abordará “Reflexões sobre as relações raciais e a cidadania no Brasil”.
Segundo Re.Fem a proposta do “Rap de Saia” é procurar dar visibilidade à participação velada das mulheres no hip-hop carioca, visando alcançar não apenas o entendimento dos hip-hoppers, mas também atrair toda a sociedade para um a discussão ainda travada concernente a “Direitos Iguais”.
O objetivo do seminário “Sobre Relações Raciais e Direitos Humanos no Brasil: e o Jornalismo no meio disso tudo?” é proporcionar aos jornalistas, e demais interessados, um amplo fórum de debates a respeito da responsabilidade dos meios de comunicação na produção de informações sobre relações raciais e direitos humanos no país.
PROGRAMAÇÃO
Seminário “Sobre Relações Raciais e Direitos Humanos no Brasil: e o Jornalismo no meio disso tudo?” 13/12/2006 – Quarta-Feira
9h50 Abertura
10 h 1º Painel: “Cidadania e Direitos Humanos" Exibição de curtas: "O Cristo" e "Omìnìra".
10h30 Palestras com o deputado estadual Gilberto Palmares, professora Ana Maria Felippe (Memória Lélia Gonzalez), Anderson Quak coordenador do Curso de Audiovisual da Cufa (Central Única de Favelas). Mediação de Sandra Martins, da coordenação da Cojira-Rio.
12h Debates
3h Intervalo para almoço
15h Exibição de filmes: “Tá tudo dominado” e “Bendito ao fruto”
17h 2º Painel: “A mulher negra e o cinema” - Exibição do longa “Filhas do Vento” e os curtas “Rap de Saia” e “Minha cara, bela cara, cara preta de mulher”.
19h Palestras com cineasta Joel Zito Araújo, professora Ana Gomes e da rapper e documentarista Janaína Oliveira (REFEM).
Mediação: jornalista Angélica Basthi, da coordenação da Cojira-Rio.
20h30 Debates.
Local: Rua Evaristo da Veiga, 16 / 17º andar
( Cinelândia - Centro) , Rio de Janeiro.
Produção: Cojira-Rio
Apoio: SJPMRJ e Rio Filmes
(Sec.Mun.Culturas/Prefeitura Rio)
-------------//-----------
Serviço:Seminário “Sobre Relações Raciais e Direitos Humanos no Brasil: e o Jornalismo no meio disso tudo?”
Data: 13 de dezembro de 2006 (quarta-feira)
Local: SJPMRJ – Rua Evaristo da Veiga, nº 16, 17º andar –Cinelândia (RJ)
Horário: 10h às 21h
Entrada Franca
Produção: Cojira-RioApoio: SJPMRJ e Rio Filme
(Sec.Mun.Culturas/Prefeitura Rio)
Contatos: http:://www.jornalistas.org.br
e-mail: afrojor_rj@hotmail.com / Tel.: (21) 3906-2450
sexta-feira, 1 de junho de 2007
O documentário Rap Veste Saia será exibido na V Feira Preta Cultural em São Paulo!!!!
É neste próximo domingo dia 10 de dezembro.
A exibição está prevista para 16:30h
Para quem estava esperando, chegou a hora!!!
Depois em sampa só em 2007
Eu vou estar lá e quero ver geral de sampa lá!!!!
UUUU-HHHÚÚÚÚUUU!!!
Tamus Juntus!!!
V Feira Preta Cultural
Esse ano a Feira Preta completa 5 anos.
5 anos de conquistas e realizações, em torno de um único ideal que é:
Agregar elementos contemporâneos da cultura negra, trazendo ao público entretenimento, arte, culinária, moda, decoração e informação.
Nas quatro edições anteriores a Feira recebeu 40 mil visitantes, mais de 180 artistas, entre cineastas, escritores, bandas, artistas plásticos, cantores e etc.
A Feira conta também com o “Mercado da Preta” como é chamado o espaço em que expositores comercializam produtos segmentados, visando sempre divulgar a cultura afro-brasileira. Há de tudo um pouco, cabeleireiros, brinquedos, comidas típicas, moda, decoração.
Na área de alimentação, o grupo “Samba da Vela” abre uma respeitada roda de samba que se apresenta durante todo o evento. Bem vindos ao Desgustasom.
Esse ano a V Feira Preta Cultural acontece dia 10 de dezembro no Anhembi com show da Paula Lima, banda Black Rio e convidados. Entre outras atrações.
Em toda a estrutura do evento a temática negra se apresenta em obras literárias com a galera da Cooperifa e Quilomboje, oficina de turbantes , teatro infantil, contos africanos, filmes e curtas, cartuns do artista plástico Maurício Pestana, esculturas, fotos de Mário Spinoza retratando as comunidades Quilombolas e instrumentos musicais.
Realizada pela Preta Multimídia, AM3 Eventos e Xeque Mate Produções, a Feira Preta conta com a parceria de: Spturis, Secretaria do Estado da Cultura, Dep. Turco Loco, Pretosoulsim, Trace TV, TV da Gente, 105 FM, WG Comunicações e Circus Design.
E mais uma vez a Feira estará recolhendo brinquedos e alimentos para doação.
Serviço
V Feira Preta Cultural
10 de Dezembro de 2006 das 12h às 22h
Ingressos: R$10,00 + doação de brinquedos ou alimentos (opcional)
Vendas antecipadas nas redes das lojas da marca CAVALERA, a partir do dia 25/11
*Idosos acima de 65 anos e crianças até 10 anos, não pagam ingressos, mas estamos pendindo a contribuição em 01 kilo de alimento ou 01 brinquedo para serem distribuídos a comunidade carente da Vila Santa Catarina (Zona Sul de SP ).
Anhembi – Palácio das Convenções - Av. Olavo Fontoura, 1209 – São Paulo Capacidade de lotação 5 mil pessoas
Informações adicionais: Adriana Barbosa 11 8336-1012 / Priscilla Arantes 11 7631-4716 feirapreta@uol.com.br
É neste próximo domingo dia 10 de dezembro.
A exibição está prevista para 16:30h
Para quem estava esperando, chegou a hora!!!
Depois em sampa só em 2007
Eu vou estar lá e quero ver geral de sampa lá!!!!
UUUU-HHHÚÚÚÚUUU!!!
Tamus Juntus!!!
V Feira Preta Cultural
Esse ano a Feira Preta completa 5 anos.
5 anos de conquistas e realizações, em torno de um único ideal que é:
Agregar elementos contemporâneos da cultura negra, trazendo ao público entretenimento, arte, culinária, moda, decoração e informação.
Nas quatro edições anteriores a Feira recebeu 40 mil visitantes, mais de 180 artistas, entre cineastas, escritores, bandas, artistas plásticos, cantores e etc.
A Feira conta também com o “Mercado da Preta” como é chamado o espaço em que expositores comercializam produtos segmentados, visando sempre divulgar a cultura afro-brasileira. Há de tudo um pouco, cabeleireiros, brinquedos, comidas típicas, moda, decoração.
Na área de alimentação, o grupo “Samba da Vela” abre uma respeitada roda de samba que se apresenta durante todo o evento. Bem vindos ao Desgustasom.
Esse ano a V Feira Preta Cultural acontece dia 10 de dezembro no Anhembi com show da Paula Lima, banda Black Rio e convidados. Entre outras atrações.
Em toda a estrutura do evento a temática negra se apresenta em obras literárias com a galera da Cooperifa e Quilomboje, oficina de turbantes , teatro infantil, contos africanos, filmes e curtas, cartuns do artista plástico Maurício Pestana, esculturas, fotos de Mário Spinoza retratando as comunidades Quilombolas e instrumentos musicais.
Realizada pela Preta Multimídia, AM3 Eventos e Xeque Mate Produções, a Feira Preta conta com a parceria de: Spturis, Secretaria do Estado da Cultura, Dep. Turco Loco, Pretosoulsim, Trace TV, TV da Gente, 105 FM, WG Comunicações e Circus Design.
E mais uma vez a Feira estará recolhendo brinquedos e alimentos para doação.
Serviço
V Feira Preta Cultural
10 de Dezembro de 2006 das 12h às 22h
Ingressos: R$10,00 + doação de brinquedos ou alimentos (opcional)
Vendas antecipadas nas redes das lojas da marca CAVALERA, a partir do dia 25/11
*Idosos acima de 65 anos e crianças até 10 anos, não pagam ingressos, mas estamos pendindo a contribuição em 01 kilo de alimento ou 01 brinquedo para serem distribuídos a comunidade carente da Vila Santa Catarina (Zona Sul de SP ).
Anhembi – Palácio das Convenções - Av. Olavo Fontoura, 1209 – São Paulo Capacidade de lotação 5 mil pessoas
Informações adicionais: Adriana Barbosa 11 8336-1012 / Priscilla Arantes 11 7631-4716 feirapreta@uol.com.br
Rap de Saia entra em cena...
Nova York, 1979...
Em outubro, o grupo ‘The Sugarhill Gang’, lança o clássico ‘Rapper’s Delight’, considerado o primeiro vinil (single) na história do rap. Todo este trabalho apenas foi possível graças à pessoa de ‘Sylvia Robson’, empresária do grupo e do selo ‘Sugarhill Records’. Sylvia também é considerada a primeira mulher a empresariar um grupo de rap e um selo musical na história do hip-hop. Enquanto isso, ‘Lady B’, natural da Filadélfia, torna-se conhecida com seu primeiro single, ‘To the Beat Y’all’. Responsável por fundar a ‘WHAT 1340 AM’, estabelecendo oficialmente o hip-hop na Filadélfia, através das ondas da rádio, B foi uma das primeiras mulheres do rap a assinar contrato com uma gravadora – no seu caso com a ‘TEC Records’, e, algum tempo depois passou a fazer parte dos investimentos da ‘Sugarhill Records’, chegando a participar de uma série de compilações da gravadora. Impetuosa, Lady B deu voz a artistas importantes como ‘Public Enemy, Poor Righteous Teachers, King Sun, Jazzy Jeff & Fresh Prince, MC Breeze, Schoolly D, 3X Dope, Cash Money’, entre outros, no início de suas carreiras, sendo creditada como a personalidade de rádio mais influente da história do hip-hop por tais ações. A História da Mulher no Hip-hop começa aqui...
Rio de Janeiro, 1992...
No Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), jovens oriundos de várias localidades do estado, se reúnem para aprender uma atividade não tão previsível aos meninos de sua faixa etária: a politização! Movidos pelo sentimento gerado através do hip-hop, grupos como ‘Consciência Urbana (aonde o rapper e ator Big Richard – Turma do Gueto – era líder), NAT, Poesia Sobre Ruínas, RRR, Filhos do Gueto, Gabriel O Pensador e Geração Futuro (cujo MV Bill era líder)’, compunham o quadro de associados da ‘ATCON’ (Associação Atitude Consciente), entidade responsável por revelar os primeiros representantes do movimento carioca.
Em meio ao ambiente de caras sisudas com cavanhaques, uma adolescente de cabelos trançados, de nome ‘Quênia’, adentra as dependências do CEAP impulsionada pela proposta libertária do hip-hop. Certamente, a menina não imaginava que, por motivos particulares, o presidente da ATCON, ‘Big Richard’, estaria de malas prontas para São Paulo, e que a pessoa de maior capacidade para assumir seu lugar seria ela. Meses depois, ‘Paula DIVA’ e o grupo ‘Damas do Rap’ passam a reforçar o quadro feminino da Associação e da própria cultura carioca que ali se estabelecia. A História do Rap de Saia Carioca começa aqui...
A Fúria Feminina ressuscita outra vez...
Dirigido pelas rapperes ‘Re. Fem. e Queen’, o documentário ‘Rap de Saia’, com 18 min de duração, procura dar visibilidade à participação velada das mulheres no hip-hop carioca, visando alcançar não apenas o entendimento dos hip-hoppers, mas também atrair toda a sociedade para uma discussão ainda travada concernente a ‘Direitos Iguais’, isto sem depreciar a condição masculina, pois o objetivo é integrar ambos os sexos em prol de uma sociedade mais saudável para todos. E para que tais objetivos fossem alcançados, o documentário correu as salas dos festivais de cinema do estado durante todo o ano de 2005, com formato, e título (Rap de Saia) provisórios...
Traçando uma linha de temporal, o documentário uniu as veteranas ‘Paula Diva, Damas do Rap, Michelle Ivana (Olho Negro), Dhéia (Nocaute)’, à geração atual representada pelas pessoas de ‘Re. Fem, Lu Rap, Mary, JC (Fúria Brasileira), Lisa (Ultimato à Salvação), Nany (Geração Consciente), Vitória (VB), Queen (Oeste Selvagem), Negresoul, Combatentte, Afro Lady e Kamilla (Odoiá), Hannah Lima, Luana Delstaly (Anfetaminas), Jamille e Mary Juana(Negaativas), Mácia 2 Pac, Negra Rô, Afro Dhy (N.R.C), Joy-C e Maninha’. Juntas, além de relembrarem suas histórias, discutem também assuntos de extrema relevância: ‘As Rivalidades; O Machismo e o Feminismo; A Postura da Mulher no Hip-hop; A Sexualidade no Hip-hop e A Relação Familiar’ são os pontos chaves onde cada personagem expõe seu ponto de vista de acordo com sua própria realidade. E para que esta obra fosse concluída fielmente, foram mapiadas todas as regiões do estado, na busca da Pedra de Roseta que desvendasse a presença feminina no hip-hop do Rio de Janeiro. Ao todo, entre as atuais e veteranas, 20 grupos, incluindo artistas solos foram localizadas; contudo já se sabe da existência de outros nomes. Sendo assim, cabe ressaltar, que, nitidamente serão notadas as ausências de nomes considerados essenciais na formação do rap feminino de ontem e hoje no Rio. Todavia, respeitando a decisão própria das localizadas e justificando o insucesso da procura de outras, o documentário dobrou a sua responsabilidade no sentido de retratar, através daquelas que se propuseram a participar, a autêntica história do movimento feminino carioca.
É... Aqui é Rap de Saia!
DJ TR
(Pesquisador-escritor e colunista).
Contatos:
rapdesaia@yahoo.com.br
Em outubro, o grupo ‘The Sugarhill Gang’, lança o clássico ‘Rapper’s Delight’, considerado o primeiro vinil (single) na história do rap. Todo este trabalho apenas foi possível graças à pessoa de ‘Sylvia Robson’, empresária do grupo e do selo ‘Sugarhill Records’. Sylvia também é considerada a primeira mulher a empresariar um grupo de rap e um selo musical na história do hip-hop. Enquanto isso, ‘Lady B’, natural da Filadélfia, torna-se conhecida com seu primeiro single, ‘To the Beat Y’all’. Responsável por fundar a ‘WHAT 1340 AM’, estabelecendo oficialmente o hip-hop na Filadélfia, através das ondas da rádio, B foi uma das primeiras mulheres do rap a assinar contrato com uma gravadora – no seu caso com a ‘TEC Records’, e, algum tempo depois passou a fazer parte dos investimentos da ‘Sugarhill Records’, chegando a participar de uma série de compilações da gravadora. Impetuosa, Lady B deu voz a artistas importantes como ‘Public Enemy, Poor Righteous Teachers, King Sun, Jazzy Jeff & Fresh Prince, MC Breeze, Schoolly D, 3X Dope, Cash Money’, entre outros, no início de suas carreiras, sendo creditada como a personalidade de rádio mais influente da história do hip-hop por tais ações. A História da Mulher no Hip-hop começa aqui...
Rio de Janeiro, 1992...
No Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), jovens oriundos de várias localidades do estado, se reúnem para aprender uma atividade não tão previsível aos meninos de sua faixa etária: a politização! Movidos pelo sentimento gerado através do hip-hop, grupos como ‘Consciência Urbana (aonde o rapper e ator Big Richard – Turma do Gueto – era líder), NAT, Poesia Sobre Ruínas, RRR, Filhos do Gueto, Gabriel O Pensador e Geração Futuro (cujo MV Bill era líder)’, compunham o quadro de associados da ‘ATCON’ (Associação Atitude Consciente), entidade responsável por revelar os primeiros representantes do movimento carioca.
Em meio ao ambiente de caras sisudas com cavanhaques, uma adolescente de cabelos trançados, de nome ‘Quênia’, adentra as dependências do CEAP impulsionada pela proposta libertária do hip-hop. Certamente, a menina não imaginava que, por motivos particulares, o presidente da ATCON, ‘Big Richard’, estaria de malas prontas para São Paulo, e que a pessoa de maior capacidade para assumir seu lugar seria ela. Meses depois, ‘Paula DIVA’ e o grupo ‘Damas do Rap’ passam a reforçar o quadro feminino da Associação e da própria cultura carioca que ali se estabelecia. A História do Rap de Saia Carioca começa aqui...
A Fúria Feminina ressuscita outra vez...
Dirigido pelas rapperes ‘Re. Fem. e Queen’, o documentário ‘Rap de Saia’, com 18 min de duração, procura dar visibilidade à participação velada das mulheres no hip-hop carioca, visando alcançar não apenas o entendimento dos hip-hoppers, mas também atrair toda a sociedade para uma discussão ainda travada concernente a ‘Direitos Iguais’, isto sem depreciar a condição masculina, pois o objetivo é integrar ambos os sexos em prol de uma sociedade mais saudável para todos. E para que tais objetivos fossem alcançados, o documentário correu as salas dos festivais de cinema do estado durante todo o ano de 2005, com formato, e título (Rap de Saia) provisórios...
Traçando uma linha de temporal, o documentário uniu as veteranas ‘Paula Diva, Damas do Rap, Michelle Ivana (Olho Negro), Dhéia (Nocaute)’, à geração atual representada pelas pessoas de ‘Re. Fem, Lu Rap, Mary, JC (Fúria Brasileira), Lisa (Ultimato à Salvação), Nany (Geração Consciente), Vitória (VB), Queen (Oeste Selvagem), Negresoul, Combatentte, Afro Lady e Kamilla (Odoiá), Hannah Lima, Luana Delstaly (Anfetaminas), Jamille e Mary Juana(Negaativas), Mácia 2 Pac, Negra Rô, Afro Dhy (N.R.C), Joy-C e Maninha’. Juntas, além de relembrarem suas histórias, discutem também assuntos de extrema relevância: ‘As Rivalidades; O Machismo e o Feminismo; A Postura da Mulher no Hip-hop; A Sexualidade no Hip-hop e A Relação Familiar’ são os pontos chaves onde cada personagem expõe seu ponto de vista de acordo com sua própria realidade. E para que esta obra fosse concluída fielmente, foram mapiadas todas as regiões do estado, na busca da Pedra de Roseta que desvendasse a presença feminina no hip-hop do Rio de Janeiro. Ao todo, entre as atuais e veteranas, 20 grupos, incluindo artistas solos foram localizadas; contudo já se sabe da existência de outros nomes. Sendo assim, cabe ressaltar, que, nitidamente serão notadas as ausências de nomes considerados essenciais na formação do rap feminino de ontem e hoje no Rio. Todavia, respeitando a decisão própria das localizadas e justificando o insucesso da procura de outras, o documentário dobrou a sua responsabilidade no sentido de retratar, através daquelas que se propuseram a participar, a autêntica história do movimento feminino carioca.
É... Aqui é Rap de Saia!
DJ TR
(Pesquisador-escritor e colunista).
Contatos:
rapdesaia@yahoo.com.br
Equipe Rap de Saia
Este documentário não poderia exitir sem o maravilhoso trabalho e dedicação desta equipe. Então vamos lá, aos responsáveis:
Idealização/Roteiro: Re.Fem.
Pesquisadoras/r: Re.Fem., Queen e TR
Direção Geral: Re.Fem.
Ass.de Direção: Queen
Produção: Fábio State
Ass.de Produção: Raphael Nassa e Leandro Monteiro
Fotografia: Léo Ribeiro
Ass.de Fotografia: Patrícia Silvia
Microfonistas: Leandro Monteiro e Flávio Maravilha
Estagiário: Pedro Escravo
Edição: Michel Messer
Ass.de Edição: Léo Ribeiro
Motorista: Flávio Maravilha
Trilha musical: DJs Scooby/RJ, Raffa/DF, Negrito/SP, Vísio/RJ e o produtor musical Fernando Ávila
Estas e estes são as/os responsáveis pela realização deste documentário.
Idealização/Roteiro: Re.Fem.
Pesquisadoras/r: Re.Fem., Queen e TR
Direção Geral: Re.Fem.
Ass.de Direção: Queen
Produção: Fábio State
Ass.de Produção: Raphael Nassa e Leandro Monteiro
Fotografia: Léo Ribeiro
Ass.de Fotografia: Patrícia Silvia
Microfonistas: Leandro Monteiro e Flávio Maravilha
Estagiário: Pedro Escravo
Edição: Michel Messer
Ass.de Edição: Léo Ribeiro
Motorista: Flávio Maravilha
Trilha musical: DJs Scooby/RJ, Raffa/DF, Negrito/SP, Vísio/RJ e o produtor musical Fernando Ávila
Estas e estes são as/os responsáveis pela realização deste documentário.
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